segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

Se preencher com Deus é se preencher por completo


Estamos vivendo um tempo em que as pessoas acham que tem a obrigação de alcançar todas as metas previamente estabelecidas para suas vidas e também atender as expectativas alheias seja dos pais ou da sociedade e quando não conseguem alcança-las se sentem desanimadas e frustradas. É em meio a tantas cobranças que nossa juventude tem vivido. Sem saber o que fazer ou como fazer pra atender a tantas exigências que são impostas todos os dias.  Os jovens seguem desorientados e em uma vida vazia.  Muitos até que tentam preencher este vazio, mas isso tem se tornado uma busca sem sucesso, pois as coisas oferecidas pelo mundo não tem suprido a necessidade que cada um tem de fazer uma experiência profunda e verdadeira completamente diferente das já vividas, uma experiência com Deus.
            Assim como basta apertar um botão para ligar ou desligar a TV, abrir ou fechar o carro ou enviar mensagens “on line” para pessoas do outro lado do mundo. Nós também estamos criando o dispositivo do “automático” para as coisas de Deus, e como resultado de tanto automatismo estamos também nos tornando “máquinas”.  Uma vez por semana saímos de nossas casas e vamos à igreja a fim de participar da missa, chegamos lá e fazemos nossas orações, e depois simplesmente voltamos para o conforto de nossas casas para as nossas atividades do dia a dia e novamente ao vazio de uma vida onde tudo se tornou “automático”.
Porém, não é tempo de desespero, é tempo de Graça. É tempo de reconstruirmos os nossos sonhos.  É tempo de conhecermos os nossos anseios verdadeiros já que a muito tempo temos nos sufocado diante da nossa necessidade de Deus, e tentado suprir esta necessidade com coisas que só fazem nos deixar mais vazios e mais sedentos. Não é justo que a nossa juventude viva esta vontade de encontro com o desconhecido, quando na verdade o encontro que eles mais necessitam é do encontro verdadeiro com Deus. Um Deus que se deixa alcançar.
Precisamos desatar os laços que nos prendem ao convencional, sair deste modismo que diz que jovem descolado não vai a missa, que jovem quer saber só “curtir”, que rezar é coisa de velho sem nada pra fazer... Precisamos aprender a estar no mundo sem ser do mundo, aprender que temos toda a liberdade de sair e nos divertimos de forma que não agrida a nossa pessoa. Acima de tudo, nós jovens precisamos ser reflexo de Deus, precisamos mostrar onde estivermos que ser de Deus não cansa, que se preencher com Deus é se preencher por completo.

 Flávia Moreira
Membro do Grupo Semear 


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